quarta-feira, março 05, 2008


Nem toda mulher tem uma gira cigana, mas quem tem se a tratar bem, terá consigo uma grande aliada.

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CARTOMANCIA

É inegável que a habilidade dos ciganos, mais precisamente das ciganas, com a leitura das cartas sempre surpreendeu e causou admiração. É impressionante como os "gadjos", hoje em dia, conseguiram assimilar muito desse conhecimento e demonstrar uma habilidade incomum para entrar em sintonia com esse que é considerado um dos oráculos mais antigos de todo o mundo.

Os painéis encontrados em muitas pirâmides e túmulos de reis, rainhas, príncipes e princesas do Antigo Egito demonstram que o baralho já era conhecido daquele povo e que, através dele, os ciganos tomaram conhecimento e desenvolveram essa arte a um nível jamais igualado por qualquer outra raça.

Parecia que o baralho, criado e desenvolvido pelos egípcios, esteve todo o tempo à espera de um povo cuja alma se irmanasse quase que de imediato com esses símbolos tão antigos que jamais foram datados com exatidão.

Sabe-se e respeita-se que o baralho, tanto o tarô quanto o baralho comum, que dele descende, é carregado de uma simbologia mágica que mesmo os processos industriais de produção, hoje em dia, não conseguem quebrar.

Essa simbologia encontra na alma cigana mil e uma formas de leitura, como veremos a seguir.

PARA PROJETOS EM ANDAMENTO

O Baralho Divinatório é um processo de encontrar uma resposta imediata para uma questão que aflige o consulente. Em todas as simpatias deste capítulo, o processo divinatório será o mesmo: o consulente embaralha, corta e mostra a carta do maço em sua mão para o leitor ou ele mesmo interpreta o significado, de acordo com as convenções expostas para cada situação.

No caso de querer saber qual o destino final dos projetos que o consulente tem em andamento no momento, basta embaralhar, cortar e virar a carta, interpretando conforme a convenção:

NAIPE DE COPAS: Sucesso em todos os sentidos. Siga em frente com seriedade e honestidade.

NAIPE DE PAUS: Há chances de sucesso, mas não depende só do seu trabalho. Terá de pedir ajuda a amigos ou pessoas influentes.

NAIPE DE OUROS: Haverá obstáculos, principalmente se houver parentes envolvidos ou dinheiro de terceiros.

NAIPE DE ESPADAS: Como as chances são de fracasso, não adianta buscar alternativas nem justificativas. Revise todos os planos. Espere um ciclo completo da lua antes de fazer nova consulta sobre o mesmo assunto.

PARA LUCROS FUTUROS

Se você tem algum projeto em andamento e quer saber se o resultado final vai ser lucrativo, independente de todos os acontecimentos que terá de enfrentar e superar, embaralhe e vire uma carta, observando o naipe conforme segue:

NAIPE DE COPAS: Satisfação acima do esperado.

NAIPE DE PAUS: Se os familiares e amigos estiverem do seu lado, nada a temer a respeito.

NAIPE DE OUROS: Disputas mesquinhas, demonstrando falta de união e respeito mútuo, poderão ofuscar o brilho do sucesso e até prejudicá-lo.

NAIPE DE ESPADAS: Prepare-se para enfrentar fraudes e desonestidade que, com certeza, vão lhe dar dores de cabeça ao invés do resultado esperado.

PARA SABER SE SERÁ PROMOVIDO

Há muitas situações em que as ciganas, quando lêem as cartas para alguém, preferem deixar tudo muito vago, como é o caso de uma questão como esta, quando emoção e sentimento estão fortemente envolvidos.

Elas sabem, no entanto, que o corte do baralho é infalível e que apenas uma das seguintes opções será possível:

NAIPE DE COPAS: Valor reconhecido e promoção na certa.

NAIPE DE PAUS: Se não tiver um bom respaldo de pessoas influentes, nada feito.

NAIPE DE OUROS: O que vier é lucro, portanto não deixe o orgulho atrapalhar uma chance futura.

NAIPE DE ESPADAS: As forças contra são muito mais fortes que você. Revise sua maneira de agir. Comece a trabalhar para obter o apoio e o reconhecimento de pessoas isoladamente.

PARA SABER DE SUAS ESPERANÇAS

Seja elas quais forem, suas esperanças se encontram, neste momento, numa espécie de fila do INSS, esperando a vez de serem atendidas. Não se desespere, porque na natureza, segundo os ciganos, nada acontece antes do tempo, nem uma fruta amadurece, nem uma mulher se apaixona.

Se quiser saber se deve continuar cultivando suas esperanças, sejam elas quais for, embaralhe e tombe uma carta. Veja o que ela indica:

NAIPE DE COPAS: Suas esperanças, quando realizadas, superarão suas expectativas.

NAIPE DE PAUS: Sozinho você não conseguirá nada. Busque ajuda.

NAIPE DE OUROS: Não pense pequeno nem se esforce por pouca coisa. Comece a se valorizar mais.

NAIPE DE ESPADAS: Esqueça e procure não sofrer por isso, mas é o que o destino lhe reserva.

PARA SABER SE TERÁ SORTE

Os ciganos têm um fascínio enorme pelas coisas que envolvem a sorte, a quem consideram uma espécie de personificação, como um anjo ou como um demônio, dependendo de suas relações com ela.

Esta simpatia, inclusive, muito os auxilia no momento de tomar uma decisão a respeito do assunto, pois tombando a carta sabem até que ponto irão se arriscar.

A convenção para isso é a seguinte:

NAIPE DE COPAS: Mais sorte do que pode imaginar.

NAIPE DE PAUS: Terá sorte, se souber escolher as pessoas com quem lidar. Ninguém pode ajudá-lo nisso, porque o julgamento é seu e a lição também.

NAIPE DE OUROS: Prejuízos à vista. Corra atrás do que é seu.

NAIPE DE ESPADAS: Pare com tudo que envolva risco. A sorte não está a seu favor. Espere o próximo ciclo da lua para apostar ou para consultar de novo.

PARA SABER SE REALIZARÁ SEUS DESEJOS

Esta é uma questão sempre muito complexa para nós, mas sempre muito simples para o baralho. Afinal, a resposta está ali e só temos de nos convencer que ela é a mais sincera e a mais acertada para nós naquele momento.

Lutar contra isso é ir contra a natureza e contra as próprias leis que regem os mundos material e espiritual. Assim, o melhor é interpretar conforme segue e aceitar sem protestar:

NAIPE DE COPAS: A realização de seus desejos mais secretos virá antes do que você imagina.

NAIPE DE PAUS: Ouça os conselhos e só se relacione com pessoas honestas.

NAIPE DE OUROS: Fique satisfeito com o que conseguir. Sua hora ainda não é chegada.

NAIPE DE ESPADAS: Reformule tudo em sua vida.

PARA SUPERAR UMA INJUSTIÇA

Quem já sentiu na pele a ofensa de uma injustiça sabe o que os ciganos já enfrentaram pelo mundo, em suas andanças. Sempre, quando diante de uma delas, confiaram nos conselhos do seu oráculo maior, o baralho.

A leitura rápida de uma carta era suficiente para ditar a maneira de enfrentar a questão, conforme a convenção a seguir:

NAIPE DE COPAS: Não se preocupe, a justiça será feita.

NAIPE DE PAUS: Se não tiver quem responda por você, trate de se conformar.

NAIPE DE OUROS: Argumente com calma e segurança e conseguirá reverter a injustiça.

NAIPE DE ESPADAS: Ignore e não insista. Só vai piorar as coisas. Espere um novo ciclo da lua, antes de voltar a questionar.

PARA CONFIAR NOS AMIGOS E COLEGAS

Um ditado antigo diz que ninguém nasce com estrela na testa para diferenciá-lo dos outros. Assim sendo, quem pode afirmar se o amigo do lado é amigo ou é aquele que vai lhe cravar o punhal na espinha?

A solução é embaralhar e tombar logo essa carta para saber.

NAIPE DE COPAS: Pode confiar cegamente nos que o cercam.

NAIPE DE PAUS: Mantenha as aparências, mesmo nos casos suspeitos. Evite mal-entendidos, passando por cima de algumas coisas. Só tem a lucrar com isso.

NAIPE DE OUROS: Evite tomar partido e gaste seu tempo observando. Se eles beberem, não beba e apenas ouça.

NAIPE DE ESPADAS: Quando se está num ninho de cobras, não se pode esquecer que o calcanhar pode ser uma arma ou uma fraqueza. Ataque primeiro.

PARA SE PREPARAR PARA CONTRATEMPOS

Nos países da América Central e do sul da América do Norte, saber prever os furacões é uma necessidade para a sobrevivência. Assim deve ser a vida, segundo os ciganos. Sua construção moral deve estar atenta e preparada aos vendavais que podem vir a qualquer momento.

Para se antecipar e saber o que há a caminho que pode afetá-lo(a), tombe a carta e interprete-a assim:

NAIPE DE COPAS: Você pode estar confiando demais na pessoa errada. Não dependa demais de uma só pessoa.

NAIPE DE PAUS: Atrasos e problemas a caminho, inclusive a perda de um amigo. Reconsidere se for preciso, mas não abra mão e seus princípios. Afinal, amigos, amigos; negócios à parte!

NAIPE DE OUROS: Cuidado! Pode perder bens valiosos neste momento.

NAIPE DE ESPADAS: Oportunistas estão a caminho, trazendo miséria e tristeza como presente.

PARA SABER QUE PROBLEMAS ENFRENTARÁ

Estar preparado já anula o efeito surpresa que atordoa as pessoas e as coloca à mercê de situações que acabam se tornando irreversíveis.

Não seja apanhado assim, fazendo como fazem os ciganos toda manhã, tombando a carta do dia e interpretando-a como se segue:

NAIPE DE COPAS: Problemas com familiares terão de ser antecipados e solucionados antes que gerem conflitos.

NAIPE DE PAUS: Os problemas que enfrentará envolvem amigos. Reconsidere e volte atrás, se preciso.

NAIPE DE OUROS: Dinheiro vai gerar brigas, a menos que você compreenda o que significa o ditado que diz assim: "é apenas dinheiro!".

NAIPE DE ESPADAS: Não faça nenhum acordo, negócio ou transação com pessoas pelas quais tem ou teve algum rancor, nem com aquelas que o(a) invejavam. Um ciclo da lua será um bom conselheiro para o assunto. Esperar não vai tirar pedaço de ninguém.

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AMOR & SEXO

Se há uma palavra que não existe no vocabulário amoroso dos ciganos é pressa. Em momento algum um casal cigano inicia um relacionamento amoroso preocupado com o tempo ou com o terminar logo.

Normalmente, uma relação para um casal de ciganos tem um significado muito especial, mesmo que sejam velhos amantes. É que cada vez é considerada como a primeira vez e toda a experiência de cada um é posta a serviço dessa idéia.

E o que resulta disso? Simplesmente essa idéia: a de que cada vez é sempre a primeira vez e isso faz uma diferença significativa, se considerarmos que casais mais antigos acabam transformando o sexo numa obrigação e não num prazer, numa seqüência de atos mecânicos e não numa nova descoberta.

Cada vez é sempre nova e sempre mágica. Isso se concretiza já no momento de iniciar o relacionamento. Por onde começar? Pode parecer uma pergunta sem sentido, mas está nisso todo o sentido do ardor e da paixão cigana.

Cada mulher e cada homem vai para o amor como quem vai pela primeira vez, buscando descobertas e não repetir erros e acertos passados. Faz diferença? Experimente amar um(a) cigano(a) e depois uma pessoa da sua raça. Saberá, então, do que estamos falando aqui.

PARA DESCOBRIR OS TRÊS ESTÁGIOS DA PAIXÃO

Há um conceito entre os hindus do chamado "sétimo céu" que, graças às fotonovelas, radionovelas e telenovelas, se transformou em sinônimo de êxtase amoroso.

Era, no entanto, um conceito vago e sem maiores referências, que gerou muitas frustrações, principalmente nas moçoilas da época do nascimento do rock, que julgavam que o sexo era como uma centelha que, uma vez inoculada, provocava um prazer que durava tanto que fazia a pessoa flutuar até atingir um nível de inconsciência.

O que os hindus chamam de sétimo céu, os ciganos chamam de terceiro estágio da paixão. E como chegar a ele? Simplesmente desconhecendo a palavra pressa.

Todo o segredo reside numa simples vela perfumada vermelha, de um terço do tamanho de uma vela normal. Ao adquirir a vela, meça-a a marque três estágios. Quando for fazer amor com quem você ama, leve em consideração os seguintes estágios:

Primeiro estágio da vela: movimento ereto e provocação

Tudo isso simplesmente quer dizer que, enquanto a primeira parte da vela se queima, vocês devem se movimentar e se provocar, mas seus corpos devem permanecer eretos, tocando-se, abraçando-se, movendo-se, indo no ritmo da música preferida. A dança e a música são as melhores companheiras nesse momento.

Segundo estágio da vela: movimento e inclinação

A partir desse momento, os movimentos deverão tender à inclinação, para que o contato dos corpos seja mais provocativo e sensual. A música e a dança continuam sendo as melhores sugestões, só que os movimentos devem ser suaves, longos e provocantes, apenas roçando, sem tocar diretamente, mas sugerindo o toque. Encostar-se nas paredes e nos móveis é aconselhável, mas a cama deve permanecer como uma sugestão ainda, sem que lhe seja dado destaque.

Terceiro estágio da vela: contato e horizontalidade

O toque é mais ardente e mais direto agora, detendo-se em provocar prazer. Deve ser inquieto e curto e os corpos devem se mover horizontalmente, invertendo posições constantemente. À medida em que a vela chega ao seu final, essas inversões devem ir se acentuando, até que a chama se apaga e a escuridão envolva os dois amantes.

A partir de então, tudo será válido e ardente.

PARA ATRAIR UMA MULHER

Para um homem atrair uma mulher cigana, antes de mais nada é preciso que ele não demonstre o menor interesse por ela, pois assim ela saberá o quanto ele a deseja. Quanto maior for a indiferença dele, maior será seu desejo por ela e cigana sabe disso.

Tudo isso se processa num nível mais ou menos consciente, pois a incerteza é que dá o tempero ideal. Para o homem isso é muito conveniente, porque se acontecer de ser recusado, a indiferença demonstrada será seu escudo e ele sairá da situação sem ferimentos em seu orgulho próprio.

Assim, para atrair uma mulher, o homem mostra-lhe indiferença e espera pelos sinais que ela dará em retorno. Um deles, o mais clássico e incontrolável de qualquer mulher será o sorriso e o gesto de passar as costas da mão pelos cabelos, jogando-os para trás da cabeça.

PARA ENVOLVER UM HOMEM

Para uma cigana apaixonada, o termo envolver é entendido literalmente. Quando ela se decide por um homem, nada há que a detenha, nem a pseudo-submissão que afirmam ser sua característica.

No fundo, os ciganos têm um respeito enorme pela determinação de suas mulheres que, assim como as demais, souberam delimitar novos espaços e ocupá-los.

Velhas e tradicionais práticas, no entanto, continuam valendo, como a de envolver um homem.

Quando uma cigana se apaixona, ela pega uma peça íntima do homem em questão e envolve-a apertadamente com uma fita vermelha, guardando-a depois dentro de seu travesseiro. Inicia, então, o cerco ao seu homem. Se estiver difícil, ela enrola nova fita na peça íntima, desta vez mais apertada que a anterior e vai fazendo assim até conseguir o que deseja.

PARA ENCANTAR

O encantamento cigano tem muito mais de movimentos e gestos do que de qualquer outro recurso, muito embora, mais do que as outras mulheres, elas saibam combinar talismãs de toda espécie para conseguir o que desejam.

Quando deseja encantar um homem, a cigana demonstra isso abertamente, ao contrário do homem, que finge indiferença. Os movimentos das mãos dela, sempre de fora para dentro, dão essa noção.

Quem já assistiu a uma dança cigana, como o flamengo, sabe o que isso significa. A mulher levanta alternadamente ora um dos braços, ora outro, girando a mão como se apanhasse alguma coisa no ar e trouxesse para frente de si. É o sinal e, ao mesmo tempo, é o movimento mágico que cativa e atrai o homem, mesmo contra a sua vontade.

Não são movimentos fáceis, mas não são, também, tão difíceis que não possam ser ensaiados e repetidos.

PARA FABRICAR UMA PAIXÃO

O vinho tem, para os ciganos, um significado todo especial, pois é uma bebida que vem de uma fruta com fortes ligações com a terra, mas que flutua acima dela, ao sol e no ar.

Muito mais do que uma simples bebida, o vinho chega ao requinte de ser considerado um afrodisíaco único, o verdadeiro e sempre cultuado em todo o mundo.

Quando uma cigana quer provocar uma paixão num homem, não uma simples paixão, mas algo realmente arrebatador, que torne desnecessários os três estágios da paixão, ela simplesmente dorme com uma garrafa de vinho tinto entre suas pernas durante as noites da lua cheia.

Após isso, ela convida seu escolhido para beber do vinho por ela encantado.

PARA A PRIMEIRA NOITE

A primeira noite de um casal de ciganos apaixonados tem algo de mágico e de intraduzível, porque se trata de uma experiência que eles consideram da maior importância, porque representa em si dois desafios: o primeiro, de ser a melhor experiência de suas vidas até aquele momento; o segundo, de ser inferior à experiência seguinte, como se amar fosse uma constante evolução e uma constante busca da superação.

O incrível é que, como se trata de algo cultural, isso é atingido com a maior naturalidade por eles, o que provoca inveja e admiração dos "gadjos", que não entendem ainda o sentido desse tipo de amor e desse tipo de paixão.

O que é preciso lembrar, no entanto, é que a arte cigana do amor já tem alguns milênios de experiências, tendo atingido um estágio que lhe dá o nível de excelência.

O segredo é simples. Na primeira noite, o casal não se vale da simpatia dos três estágios da paixão, mas a dos nove estágios, que consiste em usar uma vela de sete dias, dividida em nove estágios. Cada um deles corresponde a um tipo de ação, a saber:

Primeiro estágio: Cheirar e aspirar o perfume do corpo.

Segundo estágio: Palavras, exprimindo sentimentos e desejos.

Terceiro estágio: Toque de mãos.

Quarto estágio: movimentos eretos.

Quinto estágio: movimentos eretos e cheiros.

Sexto estágio: movimentos inclinados e palavras.

Sétimo estágio: movimentos inclinados e toques.

Oitavo estágio: movimentos inclinados e orais (uso da língua e dos lábios).

Nono estágio: movimentos horizontais, cheiros, palavras, toques, movimentos e atividade oral.

Observação: Os ocidentais afirmam que esses nove estágios são um exagero, mas normalmente são opiniões masculinas. As mulheres ocidentais, em sua maioria, simplesmente não acreditam que existem homens que podem esperar tanto.

Talvez por isso a cotação dos amantes ciganos se mantenha sempre em alta, em qualquer parte do mundo onde se peça a opinião feminina.

PARA ALUCINAR UM HOMEM

O número sete, além de ser um número cabalístico de alto significado, sempre esteve associado à magia cigana do amor e do sexo. Basta lembrar uma das danças mais eróticas e provocantes de toda a história da humanidade, a dança dos sete véus, para se perceber isso.

Uma cigana, quando quer deixar um homem a seus pés, não recorre nem aos três nem aos nove estágios da paixão. Ela simplesmente usa a dança dos sete véus.

Na verdade, existe uma escala a ser obedecida em relação às cores dos véus. Para isso, basta seguir, de qualquer direção, o espectro do arco-íris.

O que faz a diferença, no entanto, não é a cor dos véus, mas seu movimento, que deve ser sincronizado, já que três deles devem estar à altura dos seios, três abaixo do ventre e um no ventre. Esse, inclusive, é o primeiro a cair.

A música é rítmica e repetitiva, mas com acentos de flauta ou de um instrumento de corda que, combinado com uma percussão, marcam os movimentos de joelhos, que vão e voltam, fazendo os lenços se movimentarem na sincronia desejada.

Aliás, se isso for combinado aos três ou aos nove estágios da paixão, o mundo será poluído por suspiros de paixão e perturbado por gemidos de prazer.

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