quarta-feira, março 26, 2008

Alma Gitana


Caídas noturnas sobre o mar...
Noite de encanto, leva meu vestido aéreo em teu pranto,
Noite ofegante, acarícia meu corpo com teu luar.

Murmuros insinuantes... Lamentos sem fim...

Noite Flamenca, ao som das velhas guitaras de fogo,
Abrasa minha alma, cinge minhas entranhas.

"Oh! melodia do meu coração, oh! velho cigano,
Essa chama que libertastes, um grito lancinante
Ao hino da minha herança... um canto ao meu passado."

Meus pés descalços acariciam a areia na suave tentação
Do ritmo que me consome, sem qualquer inibição.
Tentou fugir mas teu canto me implora, me persegue,
Teu grito lancinante... emoçaõ ofegante
Accorentando meu corpo ao som da tua ousadia.

Minha mãos em suave cadência acariciam a tua dor,
Meu corpo movendo-se ao ritmo das ondas de sedução,
Olhos escuros sem pudor, velados por cabelos ao vento,
O segredo desta paixão delirante...

Tu... meu mistério, minha maldição, minha eterna perdição
Te quero, te amo, te desejo.

"Oh! musíca de sangue escuro, minha alma, meu delírio..."

Meu corpo segue ao seu encontro em plena alucinação
Esse amor aflante que quer domar o meu coração,
Essa paixaõ que me faz arder no mais intímo do meu ser
Eu, tua alma cigana, tua companheira, tua aflição.

Fogo ardente, leva nossos corpos em teu eterno lamento,
Neste destino marcado, nosso eterno juramento.

Tua boca insinuante, sobre meu corpo latente...
Trilhas de desejo sobre os meus seios, meu ventre,
Meus lábios afogando meu anseio em teu peito.

Murmuros... sussuros... delirio ardendo em meu antro.

Ritmo cada vez mais lancinante, o fogo nos consumindo...
Em seu ultimo pranto, meu corpo em teu corpo afundando
No antro da mais bela paixão, neste delirante lamento.

"Oh! meu destino, meu juramento em ti naufrago meu coração."

...Noite de encanto, cobre nossos corpos com teu luar,
Ao som das ondas do mar que ainda carreguam os vestigios
Deste desejo arrebatador, deste nosso grande amor,
Que soube te liberar e domar o meu espírito cigano...

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Rac saví ni bistarav


Rac saví ni bistarav

Sováv ánde mi kampína
ashunáv avrí, varéko galamí,
ushtilém sa chidén pe te ladén,
den ma muj po anáv
e pachardé tradén.
Dikháv me chavrrén
sar guglé sovén
e naj tsiknorré vazdáv
achilá lésko thán chingó,
morá te ladá? so te kerá?
ináj prvo drom, ni merá.
Ali gejá tsiknorró
ni asvín ni muklá
iziló ánde mi angáli
e vah phutardá
tála péste darátar o than mutardá.
An dji pharipé pelá mánge
e rroméski bax, akushlém prvo drom
kaj sem bijandó bibaxtaló
the kaj sem bijandó sar Rrom.

Una trágica noche

Dormía en mí carroza
cuando sentí a alguien gritar,
me levanté listo para escapar
pero me llamaron por nombre,
eran los gendarmes.
Veía a mis niños
que dormían plácidamente,
tomé en brazos al mas pequeño
dejando su lecho mojado,
¿debía escapar?¿que hacer?
no era la primera vez.
Aquél pequeño no lloró,
se estiró entre mis brazos
abrió las manos
pero del miedo
hizo pipí en la tierra.
En el corazón sentí entonces fuerte el peso
del destino de los Gitanos,
por primera vez imprequé
por haber nacido enyetado
y por haber nacido Gitano

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